Aprendendo a se Amar: Um Caminho de Volta Para Casa 

Amar a si mesmo não é um destino, é um caminho. Um retorno para dentro, onde mora a nossa essência, nossa verdade e nossa força. É sobre olhar para si com carinho, aceitação e respeito — não apenas nos bons momentos, mas especialmente quando estamos mais frágeis. É nessa escolha diária que nasce a verdadeira liberdade.

Eu também já caminhei por esse terreno nebuloso, buscando no mundo algo que, no fundo, só poderia encontrar dentro de mim. E foi nesse percurso que encontrei a luz de autores como Louise Hay, que me ajudaram a enxergar com mais carinho a minha própria história.

Por que é tão importante se amar?

Muitas vezes crescemos ouvindo que pensar em nós mesmos é egoísmo. Mas há uma diferença imensa entre egoísmo e amor-próprio. O egoísmo exclui, o amor-próprio inclui. Ele começa com a forma como nos tratamos e se estende para o mundo, refletindo nas nossas relações, decisões e na forma como enfrentamos a vida.

Se amar é importante porque:

💠 Constrói autoestima verdadeira — Quando nos amamos, reconhecemos nosso valor independentemente da opinião dos outros. Não precisamos provar nada, apenas ser.

💠 Protege nossa saúde emocional — O amor-próprio nos ajuda a estabelecer limites, afastar relações tóxicas e respeitar o que sentimos.

💠 Permite relações mais saudáveis — Quando nos amamos, não esperamos que o outro nos complete ou nos salve. Amamos com liberdade, e não com dependência.

💠 Aumenta nossa resiliência — Enfrentar os altos e baixos da vida se torna mais leve quando somos nossos próprios aliados.

💠 Nos conecta com nossa verdade — O amor-próprio nos dá coragem para viver de acordo com quem realmente somos, e não com o que esperam de nós.

Louise Hay e a arte de gostar de si mesmo 

No livro Aprendendo a gostar de si mesmo, Louise Hay nos conduz de forma amorosa a reconhecer e curar as vozes interiores que nos fazem duvidar do nosso valor. Com afirmações poderosas, práticas simples e uma linguagem acolhedora, ela nos convida a substituir a autocrítica pela gentileza. Um dos ensinamentos mais marcantes do livro é: “A crítica nunca muda nada. Recuse-se a se criticar.”

Esse livro me ajudou a compreender que amar a si mesmo é um processo diário, feito de pequenos gestos, pensamentos e decisões.

Dicas práticas para cultivar o amor por si mesmo 

  1. Crie um ritual de autocuidado diário
    Não precisa ser nada elaborado. Pode ser um momento de silêncio pela manhã, um banho demorado, uma caminhada, escrever em um diário, ou ouvir uma música que te nutre. O importante é dizer, com ações: “Eu me importo comigo.”
  2. Use afirmações positivas conscientemente
    Louise Hay nos ensinou que as palavras têm poder. Escolha algumas frases que ressoem com você e repita diariamente, especialmente diante do espelho.
    Exemplos:
    🪞 “Eu me amo e me aprovo exatamente como sou.”
    🪞 “Sou merecedor(a) de tudo que é bom.”
    🪞 “Estou disposto(a) a mudar e a crescer com amor.”
  3. Aprenda a se ouvir com gentileza
    Pare um pouco e pergunte: O que estou sentindo agora? O que eu preciso de verdade? Pratique a escuta interna. Suas emoções são bússolas, não obstáculos.
  4. Aceite sua imperfeição como parte da beleza de ser humano
    Perfeição é um mito. O verdadeiro amor-próprio floresce quando acolhemos nossas falhas e vulnerabilidades com a mesma compaixão que teríamos por alguém que amamos profundamente.
  5. Cerque-se de leveza e inspiração
    Crie um ambiente que te lembre quem você é: leia livros como Aprendendo a gostar de si mesmo, ouça podcasts que te elevem, siga perfis que compartilham mensagens positivas. O que consumimos nutre (ou esgota) nosso mundo interno.
  6. Diga mais “sim” para você
    Dizer “não” para o que te machuca também é uma forma de amor. Respeite seus limites, suas pausas e seus sonhos.
  7. Celebre suas conquistas, por menores que pareçam
    Você acordou, tentou, persistiu, fez o seu melhor? Honre isso. Você está crescendo, mesmo quando não percebe.

Perguntas reflexivas para fortalecer seu amor-próprio

  • Se eu falasse comigo como falo com quem amo, o que mudaria?
  • Que partes de mim ainda estou rejeitando ou escondendo? Posso acolhê-las com mais compaixão?
  • O que me impede de me amar hoje? De onde vem essa crença?
  • Como seria a minha vida se eu me tratasse com mais amor?

Se amar é uma prática, não uma meta distante. E como toda prática, começa com um passo. Talvez hoje seu passo seja apenas respirar fundo e dizer: “Eu mereço ser amado(a), inclusive por mim.”

Lembre-se: você é a única pessoa com quem estará todos os dias da sua vida. Que essa relação seja, cada vez mais, de afeto, presença e respeito.

Com carinho,
Vibrações de Luz!

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